quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Capitulo 17 A chegada á 1ª Internação na Unidade II

A ambulância chegou em casa pra leva lo até o hospital São Judas / Unidade II, no por volta de 20:00 horas, chegamos e ele foi instalado no posto 3 no, quarto 38 leito 2, fomos muito bem recebidos pelos profissionais da enfermagem.
Durante a madrugada meu pai sofreu com as fortes dores, mais pelo menos era medicado sempre que solicitado com segurança.
Logo pela manha a Dra. de coidados paliativos e dor Maria Salete, foi que atendeu e o visitou no quarto, ela o avaliou e conversou muito, ela disse que iria pedir pra equipe de um modo geral, avalia lo.
Logo em seguida passou a fisioterapeuta Gabriela, que avaliou o encurtamento que havia nas pernas, e a permanecia dos joelhos sempre flexionados, ela disse que com as sessões de fisioterapia comncerteza iraia melhorar e muito suas dores, ela iria tentar fazer o maximo. No final desse dia ele teve muitas dores e resultou em 4 resgates de Morfina.
No dia seguinte era um sabado o medico plantonista Dr. Carlos Kleber, achou que ele estava bem , mais que estava atrapalhandofoi o uso de dois resgates durante a madrugada. Foi logo mais tarde que ele me disse que estava um pouco fadigado, solicitei isso pra enfermagem, e logo a Enfª Regina solicitou ao plantonista um remedio pra ansiedade, ele depois dormiu e aordou só no outro dia.
No dia seguinte ele durante a manha acordou muito bem super calmo passou o dia todo bem, quando na hora do jantar ele começou a ter reações muito estranhas, jogando suco na sua comida toda, jogando também comida no chão eu fiquei totalmente assustado, pois nunca tinha visto aquilo, acontecer com meu velho guerreiro, o Dr. Leonardo Barreto, veio olhar e logo já disse que poderia ser uma metastase celebral, ele fez o pedido de uma tomografia de cranio. 

Guerreiro com a sua prole














quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Capitulo 16

Comunico a Enfermeira Camila sobre o ocorrido com a perda da minha avó, no dia seguinte, ela resolve fazer o seguinte pediu pra que eu levasse meu pai até o Ambulçatorio da Unidade 2 pra fazer uma consulta com a psicologa, pois meu pai estava super revoltado com a peca da mãe.
Onde nsse dia dia também ele passou com o Dr. Carlos Paiva onde, ele  alterou algumas medicaçãoes, pois com  tensão as dores estavam incontrolavéis.
Dias depois meu pai tinha um retorno com a Q.T, relatamos pra o Doutor com nos atendeu que meu pai estava com dores fortes durante 15,o doutor questionou se meu pai caminhava dissemos que não ja fazia mais de 10 meses que ele ja não andava. Depois de colhido todas as informações o medico foi pra reunião com a  equipe da Q.T, discutir o caso se mantia amesma medicação ou mudaria.
De volta o médica disse que o tratamento estava atendendo as espectativas que a quimio (medicação), a lesãorenal teve uma redução de aproximadamente 7,4%, mais na região da coluna, mais precisamente na L4 se manteve estavél e com aumento da metastase pra o quadril do lado esquerdo, eles pensarão até em fazer algumas associações de Radioterapia , mais desconsirarão pois a dor dele não era tão intensa e stava sendo bem controlada com a medicação pra dor e a Q.T.
Foi feito pedidos pra exames de sangue de rotina, pra colher pra proxima avaliação.
As dores do meu pai estavam cada vesz mais forte necessitando de varios resgate com frequencia, já tinhamos passado o natala e ano novo e le com diversas dores e já faziamos mais de 20 dias que passamos as festas e nada dessa dor passar, então liguei pra camila e comuniquei ela pra que comunicasse po medico que as dores do meu pai não controlavam de forma alguma, que a melhor forma de controle seria a internação na Unidade 2. Ela comunicou o medico que imediatamente veio, fazer a vista domiciliar pois meu pai em menos de 2 horas tomou quase 1 cartela inteira de morfina|, Dr Everaldo então acha melhor a internação sim pra melhorar as dores.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Capitulo 15 A mãe do nosso guerreiro parte pra Deus

Meu guerreiro estava dividido entre a sua dor e a dor de saber que sua mãe estará passando por todas essas dores que ele sentira.
Minha vó também sentia as mesma coisas sofria até pois pra ela ainda era pior pois, ela sabia tudo que ele tinha e podia acontecer com seu filho que ela amava tanto.
Os dias iam se passando e as dores dele ia piorando de grau em grau, as visitas domiciliares continuavam como sempre e mesmo fora do dia programado, eles sempre ligavam ou eu os avisava. Até que numas das escapadas meu pai resolveu ir tomar banho no chuveiro, eu o coloquei la e vim pra arrumar sua cama quando por um descuido eu escutei um barulho no banheiro, fui ver era ele que tinha caído tentando se levantar sozinho pra não me amolar.
Aquilo ficou me preocupando pois eu sabia que ele não podia sofrer quedas, resolvi ir pessoalmente sem que ele soubesse la no ambulatório conversar com a Enfermeira Camila, sobre a queda e ela juntamente com Dr° Carlos, resolveram marcar uma ressonância, para o dia 17 de Dezembro. Saindo de la tenho uma surpresa era retorno de minha vó no ambulatório também  só percebi pela presença da minha prima que estava parada no corredor perguntei onde estava a velhinha, ela me disse que estava no repouso deitada aguardando o medico avalia-la.
Fui la pra conversar e vê-la pois já fazia dias em que eu não a via, eu cheguei e não tive uma boa impressão pois minha vó estava muito fraquinha pálida e sua pressão muito baixa, já não comia fazia dias, pois sua voz estava bem fraquinha.
Sai de la sem esperanças, cheguei em casa e disse pra minha mãe que minha vó não chegaria até ao natal, e expliquei o que eu encontrei la no hospital, ela olhou pra mim e disse temos que disser isso ao seu pai mais como íamos contar isso pra ele que sua estava quase morrendo. Bom deixamos pra ir contando devagar mais infelizmente dois dias depois ela piora muito e tinha voltado pra  CIA o pronto socorro do hospital, quando foi quase 4 horas da madrugada ela havia falecido nos saímos daqui de casa pra ir la vê -la e  no caminho fomos explicando pra meu pai o que ocorrerá naquele instante o choro dele foi inevitável perder sua mãe era com tirar sua própria vida.
Ele ainda achou força pra ir ver sua velhinha dar os últimos suspiros, difícil mais ele se manteve firme o velório e todo sem reclamar e uma dorzinha se quer ele só pediu pra que nós não deixássemos ele ver sua mãe ser enterrada. Depois do enterro fomos pra casa pra começar uma nova etapa e caminha da com o meu pai.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Capitulo 14 Meu heroi sabe que a mãe dele ta doente

Passados os dias, todos nos em casa, da familia começamos a observar que por causa da doença do meu pai, minha vó começou a ficar doente era frequente sua ações de estar doente, pois ela tinha diversas dores de estomago, tendo vomitos constantes, foi ficando muito fraquinha.
Mais em casa todos nos tentamos deixar com que meu pai percebesse num primeiro instante, mais foi piorando ela muito fraca já resolveu ir ao medico apurar o que estava acontecendo, foi feita um exame chamado endoscopia imeditamente o medico achou melhor fazer uma baterria de exames pois ele achava que o caso era cirurgico.
Dito e feito pois o caso era pra ser tratado la no hospital do cancer, foi quando em 16/07/2010 minha vó foi internada pra fazer a cirugir que seria realizada no dia seguinte. O medico logo pela manha realizou a cuidadosa cirurgia, e tivemos logo em seguida uma triste noticia pois realmente se tratava de um tumor muito grande no estomago e não teria mais o que se fazer eles simplesmente iam fechar o fazer o tramento na unidade II,  pra tentar da uma melhor qualidade de vida á ela tambem, ou seja era duas otimas pessoas na familia sofrendo essa doença sofrida.
Meu pai ja não sabia dessa historia, pra ele era uma ulcera que teria sim tratamento poupa-lo era fundamental nesse momento, ele que ja vivia esse sofrimento com ele proprio, passar pelo sofrimento de ter que perder a mãe. Pois a cada dia ele estava bem fraquinha nada para em seu estomago, comer que era sua grande vontade e prazer na vida ta sendo punida pela propria doença.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Capítulo 13

Uma família perfeita, sempre a seus desentendimentos a minha não seria diferente, tudo era muito difícil minha estava sofrendo de mais pra ele era muito difícil acreditar  que o homem, que ela escolheu pra ser seu fiel escudeiro, estivesse assim com essa doença que pra ela estava acabando com seu sonhos e projetos, impedindo de fazer tudo que eles tão queriam. Chegou as vezes chorar de gritar que tudo isso que ela vivia era pesadelo de surtar muitas das vezes por causa disso.
Por isso as discussões e o atrito familiar, era constante pois pra mim que estava e era um dos mais conscientes dentre os 4, sofria com todas essas discussões, e meu pai também pois ele estava ali sem poder fazer nada alem de escutar e ficar pasmo com tudo isso.
Mais as dores eram inevitáveis, e aumentavam diariamente o desconforto também, eram mais que visíveis em festa em família que víamos, os olhares das pessoas ate dos próprios familiares era de que meu pai estava ali mais a sua vontade era de estar no seu cantinho quieto.
Passamos o dia das mãe na casa da minha vó, mãe dele foi a mesma coisa ele muito feliz claro por estar perto da sua amada, passamos também o dia dos pai também na casa da sua mãe que ele também não passou bem dores realmente o incomodava.
A vista domiciliar continuava constante todos bem atencioso, a quimio também, mais dessa vez o medico achava que poderia ser a ultima dose do interferon, que talvez pra próxima seria trocada pois a lesão já havia se espalhado pra o outro do quadril.             

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Capitulo 12

Meu pai era a força necessária, pra todos aqui em casa de um modo geral pra nossa inspiração, olha -lo ali na cama dele e ver que com tudo ele estava feliz e sempre animado, mesmo ate com dores ele contagiava e nunca se mostrava abatido.
Pra  a equipe medica da Q.T, e unidade II ele era um exemplo mesmo só, de pouco tempo de tratamento ele se mostrava disposto a tudo e a todos.
Esse era o poder de Sr José Zampieri tinha conquistar todos por onde ele passava, tanto os funcionários da Q.T, como os do CIA, como os da unidade II, estava la ele com um lindo sorrisão no rosto. Seu sofrimento era interno, isso era visível, pois ele sempre dizia:
 - Que ninguém tem culpa da situação dele estar do jeito que estava.
Por isso ele não negava nem um sorriso e nem um bom-dia  á quem fosse, creio que o pouco que o tirava um pouco do serio era quando a sua dor se tornava muito insuportável, e olha que pra ele não aguentar era porque sua dor estava muito forte.
Que por sinal elas estavam realmente aumentando levamos por mais uma vez no pronto atendimento do hospital e sua dor ao menos por algumas horas foi aliviada.
Com isso todos nos seguíamos a mesma trilha dele de não se abater no primeiro obstaculo a nossa frente, pois um dia eu mesmo reclamando de uma pequena dor de dente ele me disse:
  - Assim sua dor meu tem dentista que te dar a solução pra ela e perto da minha pode ter certeza é muito pequena perto da minha que por sinal é cronica. Você iria ficar ali sentado esperando pra dor ficar aumentando procuraria a alternativa. 
Todo esse legado de meu pai foi muito bom pra os dias défices da nossa vida aprendemos muito em ver seu esforço.   

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Capitulo 11

Nossos dia eram  maravilhosos ate quando ele, estava sem dor. Semanalmente, mais precisamente as quintas-feira a Enfermeira Camila estava vindo ate em casa, juntamente com um medico par melhor avaliar e passar a receita de remédios que eram pegos semanal.
Naquela semana tudo havia transcorrido tudo como o esperado o medico decidiu mexer aumentando um pouco a morfina uma medicação que atua na dor.
  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Capitulo 10 A Vista Domiciliar enfim aparece enfim...

Em retorno a unidade II, a medica que nos atendeu convidou - nos a participar da visita domiciliar, ela so irria averiguar o que precisaria  pra ele entrar na VD, me levou ate uma salinha onde estava a Enfermeira responsavel pelo ambulatorio da unidade II e da VD. Um anjo em forma de gente, ela me disse, ela não iria precisar de muita coisa pra entrar na VD, pois ele era um paciente um paciente de Barretos, logo ja estavamos cadastrado e muito feliz pois eu não ia gastar mais um centavo pra comprar um remedio pois o hospital garantiria todas  as medicações e materiais necessarios pra o meu pai ultilizar.
Orçamento em casa iria melhorar concerteza, em poucos dias a Enf°.Responsavel  da VD, me ligou agendando uma visita pra o dia seguinte.
Logo pela manaha deixamos tudo no jeito pois não havia, um horario marcado quando foi logo apos o almoço chegou a turma, mais especial pra mim chegou aqui quase a turma toda, assistente saocial, farmaceutica, fisioterapeuta, assistente humanitario, tecnica de enfermagem, a enfermeira responsavele um medico.
Nos sentimos acolhidos, eles nos escutaram nos questionaram de algumas necessidades, e fizeram algumas anotações e algumas recomentações necessarias pra cuidados do meu pai. Já deixaram  as receitas pra eu ir buscar no dia seguinte.
Com toda empolgação foi la buscar os medicamentos, eles com toda paciencia vieram pra me explicar tudo direitinho de novo, comtoda a paciencia do mundo. Nquele mes ficamos muito feliz a economia e tanta  graças a Fundação Pio XII.  Meu pai ficou extasiado muito feliz com a Enfermeira , ele ficou bencantado com a docura, a fineza,a cordialidade e o respeito  com que foi tratado por ela, ele disse essa foi que nem uma filha me abraçou e me carregou no colo, me senti realmente amado.
Queremos aqui desde já agradecer a Camila Enfermeira responsavel pelo ambulatorio e pela VD, pela atenção e o carinho dado ao meu querido, meu não o nosso Zampiiii     

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Capitulo 9 A primeira Quimioterapia

Omedico voltou da sala de reunião dizendo que a equipe representada por ele, haviam descidido em passar uma quimioterapia na verdade era uma imunoterapia pra controlar a imunidade dele que era otima pra o tumor do rim, bom aguardamos a medicação da quimioterapia que eram injeções subcultâneas. Recebemos a medicação  e a Enfermeira Chefe nos instruiu de como realizar as injeções, pedi então a ela pra já aplicar a primeira pra eu poder ver como era, ela assim fez e ele já nos liberou com um retorno pra daqui 30 dias.
Bom colocamos ele dentro do carro e ele começou a ter sudorese muito intensa e fria, ter calafrios tudo conforme ela havia dito de efeitos colaterais da propria quimio ou QT.
Chegamos em casa verificamos a temperatura, estava febriu com medicação pra febre controlamos com medicação. Mais ele passou mal de mais durante aquela madrugada, teve muitas nauseas. Mais acordou bem melhor, comeu muito bem realizou tarefas pra um acamado super bem nessa fase ainda ele levantava se  da cama com auxilio ele quiz ir tomar banho no chuveiro ja fazia dia que ele tomava banho no leito, ele estava reagindo como se nada havia acontecido nada, ou seja parecia que ele nem estava com cancer pois estava numa animação gradual, essa quimio já podia ta dando resultados na primeira aplicação.
Que as aplicações ocorriam tres vezes durante a semana, as segundas -feira, quartas-feira e sextas - feira.
Sempre nessa escala segunda ele tomava de manha, passava mal durante o dia todo a madrugada toda, quando era no dia seguinte ele super bem, e assim ele seguiu até o retorno a unidade II.  

                       Essa foto ele tinha feito 3 semana de aplicações de Quimioterapia 29/06/2010,exatos 6 meses de tratamento na Fundação Pio XII.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Capitulo 8

Saber oque meu pai pensava era nossa maior curiosidade...
Durante a semana depois a consulta, suas dores havia melhorado bem, os medicamentos já estavam sendo um problema pois o dinheiro não estava dando nem pra comprar, mais com a ajuda de amigos estávamos conseguindo comprar pois ainda estávamos pagando outras medicações que ele havia comprado por conta própria, mais não queríamos que ele percebesse essas dificuldades pois ele sempre fazia pra gente mesmo nas suas dificuldades.
Bom seu retorno a Unidade II era pra daqui 20 a  30 dias, compramos todas as medicações através da ajuda dos amigos pra 40 dias foi um alivio...
Chegou o dia de retorno ao medico meu pai já animado mais comunicativo, dessa vez a consulta foi mais informal ainda ele estava com muitas dores e foi atendido no repouso do ambulatório, aguardávamos o medico atender, mais dessa vez foi uma medica que nos atendeu super simpática digo ate que meu pai ficou mais a vontade por causa do seu jeito de conversar que passava segurança e tranquilidade. a medica receitou mais umas outras medicações, pra o intestino e tentou avalia lo na questão psíquica, e ela também achou melhor ele passar com a psicologa. Bem dificilmente meu pai iria falar algo pra psicologa mais poderíamos tentar.
Ficou marcado também nesse mês a quimioterapia, fomos bem cedo pois ele antes teria a avaliação, ficamos também no repouso mais la no pavilhão da Xuxa no Pio XII, o medico fez alguns questionamentos pra ele e pra eu, e voltou pra conversar com a equipe medica da quimioterapia, pra desdirem que tipo de quimio seria melhor pra o meu pai diante das questões respondidas por nós e diante aos exames que meu pai tinha feito anteriormente.

sábado, 26 de novembro de 2011

Capitulo 7

Passados os dias, meu pai tinha 1a consulta na Unidade II , é foi uma manha muito difícil pois na noite anterior ele disse que não iria de  jeito nenhum a consulta, fomos conversando mais ele irredutível.
Chegado a hora colocamos ele no carro ele estava muito contrariado mais não tínhamos alternativa, tentei abordar pra ele ir la conhecer, não ir pelo que as pessoas diziam. Foi a chave pra ele se soltar  e deixarmos tirar ele do carro, num primeiro momento ele bem carrancudo, emburrado entrou pra fazer a triagem lembro como se fosse hoje, ele todo desconcertado. Logo depois dessa triagem, fomos chamados pra consulta, o Doutor chamou e seguimos ele eu, naquele trajeto da o corredor onde estávamos ate a sala do medico, foi me passando um filme pela cabeça um grande mix de medo com coragem de ter que enfrentar a realidade, meu Deus nunca havia sentido isso antes que coisa horrivel. Cautelosamente fui chegando ate a porta que fomos recepcionado pelo medico muito atencioso nos convidou pra entrar e disse que não teríamos pressa pra sair dali, ele fez farias peguntar primeiramente relacionado a dor que ele sentia, meu respondia meio com medo  ele as vezes como sempre olhava fixamente pra mim como se eu ja soubesse a resposta lembro me que o medico pediu pra que não respondesse nada, eu com uma dor no coração fiquei ali so escutando.
Eu nunca pensei em ver meu pai tão nervoso na vida dele, sua dor aumentava a cada pergunta, mais oque desesperou o Zampiii foi quando o medico perguntou se ele  sabia sobre a sua doença, em que estagio estava   oque ele achava que tinha, meu pai so respondeu que sabia que tinha cancer, mais foi assim bem rispido tipo ele não querendo mais responder sobre nada mais alem disso, o medico olhou fixamente pra mim e fez uma expressão de como quem queria muito conversar comigo, levei meu pai ate  la fora onde estava minha irmã, e voltei pra o consultorio pra ter uma conversa muito rapida com o medico, ele foi bem enfatico disse que meu poderia estar com um certo bloqueio em relação ao que ele tinha, logico que ele sabia o que ele tinha as causas e consequências, mais não queria acreditar nisso  por isso teria que passar com psicologos ele me garantiu que iria amenizar as dores e tentar ajudar de alguma maneira. Sai de la´bem mais animado com um gas, mais com a realidade do meu lado sempre de  que o caso era mais grave do que eu pensava mais teria que dar dias melhores pra o meu pai, ele tambem estava meio confiante mais sempre pensativo, as vezes ele ficava horas e horas parado ali viajando em seu pensamentos e nos sem saber oque ele pensava.    

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Capitulo 6

Durante o tempo, que ficamos em casa no aguardo da Unidade II, que para nos era um misto de tragedia, tentamos fazer meu pai se acostumar com a ideia de ser consultado naquele hospital onde tem se  mito de se vai pra la que vai morrer, bom pesquisei na internet pesquisar do que se tratava cuidados paliativos e dor cronica,cujo esses seriam tratamentos do meu pai. Tentei procurar  na internet o que se tratava os cuidados paliativos e dor que se trata do alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar: esses são alguns dos princípios dos Cuidados Paliativos que, finalmente, começam a ser reconhecidos em todas as esferas da sociedade brasileira. Que o caso dos cuidados Paliativos da Unidade II, que também tem a seguinte finalidade de  tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares. 
Para este trabalho ser realizado é necessário uma equipe mínima, composta por: um médico, uma en fermeira, uma psicóloga, uma assistente social e pelo menos um profissional da área da reabilitação (a ser definido conforme a necessidade do paciente). Todos devidamente treinados na filosofia e prática da paliação.Que nos encontramos um até melhor aqui na nossa cidade com uma excelente equipe.
A paliação que nada mais é, que  expressão e importância para o doente à medida que o tratamento modificador da doença (em busca da cura) perde sua efetividade. Na fase final da vida, os Cuidados Paliativos são imperiosos e perduram no período do luto, de forma individualizada ou seja todos nos que pensávamos buscar uma cura tudo foi derrubado por terra, aprender a lidar com tudo isso pensem e tentam por um momento imaginar como é difícil  lidar com essa situação de perda em saber que tudo é feito de maneira torpe, mais a cada dia de vida a mais de um paciente e um sonho e um ideal dos paliativistas. 
Isso tudo era como um liquidificador misturando tudo em nossas vidas e ele achando que estava tudo bem pra ele na existia  muito dificilmente se ouvia ele falar em câncer, que ele tinha câncer que ele poderia morrer ele jamais admitia muito tocar nesse assunto, principalmente em fazer o tratamento na rua 20.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Capitulo 5


Internado á 10 dias, logo pela manha chega o doutor responsavel pela neurocirurgia chegou juntamente com a Enfermeira `padrão pra dar finalmente a noticia da tal biopsia, nesse momento meu coração disparou,  o medico foi certeiro disse rispidamente sr Zampieri o seu cancer eh um tumor maligno, já irei dizer que não tem cura, não tendo cura não há como fazer cirurgia, mais por outro lado voce com essas dores voce tera que aprender a conviver com ela respeitosamente e tambem disse que iria encaminhar meu pai pra o responsavel da radioterapia pra fazer algumas simulações e logo saiu. Ficou um silencio por um momento meu pai ficou a me olhar e brevemente em seguida começou a chorar compulsivamente, e logo chegou a psicologa pra conversar com ele, ele chorou muito eu nem quiz me aproximar dele minha dor era tão forte que eu não me cabia de raiva, odio um mix de tudo, mais precisava me centrar pois ainda havia uma guerra pela frente contar tudo isso pra minha familia pensava muito na minha mãe, na minha irmãe na minha avó mãe do pai, pois pra elas seria muito dificil contar e elas absorverem tudo isso de maneira normal.
Bom chegou o momento de sentar com elas e contar de forma fria gelada, na hora que contei foi um choque muito grande o choro foi inevitavél, minha avó calouse em sofrimento que percebemos num momento só ela não queria acreditar que seu filho mais velho tivesse essa doença ele que tão bom era pra ela e pra todos a sua volta. Ai começaram os porques ...
Bom a vida continuava, depois da tempestade do dia meu pai foi submetido as simulação da radioterapia, que iria hamenizar o avanço e crescimento do tumor na coluna lombar com isso as dores poderiam ser diminuidas. Ele fez mais tres seções de radio internado, foi quando na segunda- feira o medico chegou e informou lhe da alta hospitalar viemos pra casa, bem era 10 seções faltava mais 7, essas seriam feitas no hospital diariamente, como foi feita as 7 restantes quando chegou na ultima ele foi dado alta  da radio, e começaria ali mais uma nova etapa segunda a medica que o consultou e avaliou, wque o melhor tramento agora seria a quimioterapia, que seria agenda pra dai uns 35 dias. Nesse periodo meu teve retornos no urologista da fundação e e depois das radio, achou melhor encaminha lo pra Unidade II o Hospital São Judas Tadeu ser tratado nos cuidados paliativos e dor , ou seja o temido hospital da rua 20, foi outro baque muito forte em nossas vidas, esse retorno que iria ser na unidade II seria pra daqui 30 dias.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Capitulo 4

No dia 20/04 /2010, meu pai estava internado no pavilhão Sandy e Junior da Fundação Pio XII, e junto eu também fiquei la com durante todo o tempo da sua permanência ali.
Bom como meu pai estava com compressão medular seu repouso era absoluto banho no leito pra quem nunca havia tomado banho na frente de ninguém estranho, seu primeiro banho foi traumático. Primeiro ele era contra ficar ali não aceitava ter que ficar parado ali num local onde ele não conhecia ninguém.
Sobre o banho nossssa  foi um sufoco pra mim e pra ele mais fazer o que era pra o bem dele mais vai dizer isso pra senhor José, finalmente o banho ia se iniciar um técnico em enfermagem ta preparando tudo pra da o tal banho de leito pra mim tudo era novidade e pra ele muito mais, ele já conformado com o técnico em enfermagem, quando derrepentemente uma técnica de enfermagem chegou no quarto  e disse o seguinte:
- Bom dia meninos deem banho no paciente ao lado que não se movimenta muito que eu dou banho no Sr. Zampieri que é mais magrinho e o paciente do lado é bem gordinho.
quando ela disse isso nossa pra mim foi a gota, ela podia dizer tudo menos isso, nesse mesmo instante ele me olhou com uma cara de fúria que fiquei com medo, ele não tinha escapatória mais eu tinha sai de fininho e fui la pra o corredor pois eu sabia que se eu ficasse ali ele ia me xingar tudo.
Finalmente o banho acabou, ele me disse quando entre eu te mato.... rsrsrs eu não aguentei rimos até. No dia seguinte ele aguardando o medico passar pra saber se seria necessário fazer uma cirurgia pra descompressão da vértebra, Dr. passou e pediu mais uns dias pra repetir o exame e avaliar melhor.
Passados já 6 dias ali dentro de um quarto pai e filho estávamos descobrindo muito mais de quer eramos mais amigos de que pensávamos, no dia 26/04 foi meu aniversario ele chorou  dizendo meu filho querido porque não vai pra curtir seu aniversário seu dia eu disse:
Pra mim o mais importante agora é você, passamos o  resto do dia maravilhados e com visitas, da minha mae e minha irmã, ele super feliz rimos ate ele adormecer e as visitas irem embora. No dia seguinte ele fez novamente mais uma ressonância  e aguardávamos tambem o resultado da bendita biopsia.

      

domingo, 20 de novembro de 2011

Capitulo 3

Que angustia ficar esperoando os resultados desses exames e dessa biopsia, sem saber oque era, fica muito dificil de lidar com as dores dele pois os médicos não sabiam também o que fazer.
Bom final mente chega o dia da biopsia,rea pra ser uma biopsia super tranquila, mais como os médicos não conseguiam visualizar pelo metodo traducional onde estava o tumor no rim esquerdo, ai desesperei pois eles pois ele pediram pra voltar dias depois, eles iam fazer por tomografia computadorizada.
Conseguiram fazer dias depois a biopsia por tomografia computadorizada, o procedimento foi simples, meu pai aguardou na sala de recuperação pois como biopsia é um procedimento invasivel ou seja pequena cirurgia.
Passado o tempo ele recebeu alta, e viemos pra casa pra so daqui 15 dias saber que tipo de tumor era do meu pai. Bem durante aquela semana meu pai começou a sentir dores ainda mais piores minha mãe resolveu juntamente com minha irmã a leva lo no pronto socorro, pois ele já estava chorando e gritando muito, chegando no pronto socorro o doutor que nos atendeu achou melhor repetir a ressonâcia pra avaliar melhor o caso e os porques das dores muito fortes, nesse momento meu pai ja não andava mais.
Como ja era muito tarde passamos a noite no pronto socorro, pra na manha fazer o exame. Exame feito depois de algumas horas de espera, o doutor me chamou na sua sala e me disse que a melula entre as vertebras dele estavão comprimidas, ou seja meu pai estava com compressão medular, foi internado naquele mesmo dia no PioXII.  

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Capitulo 2

Bom ele foi ficou lá na praia por uma semana, no dia que ele ia voltando ele tomou uma forte injeção pra tentar voltar, durante a a viagem ele diz sentir algo estranho suas pernas e seu pés durante a metade do caminho era com se as pernas não obedecessem, mais ele não quiz assustar ninguém pois não tinha ninguém pra dirigir com ele eu não estava nessa viagem.
Ele veio da metade do caminho com isso ocorrendo com ele e pedindo pra Deus  levar ele e sua família ate a sua morada, pois isso foi feito quando ele chegou em casa ele não conseguia nem descer do carro foi só ai que nos percebemos a gravidade do problema.
Levamos ele nos braços pra cama e ali ele ficou a te amanha seguinte, quando contatamos e levamos ele ao medico ortopedista, o medico pediu uma tomografia  pra detalhar melhor a coluna lombar.
Depois de dois dias eu fui pra retirar o exame pra o retorno do medico chegando la eu fui informado de q o exame ainda estava na mãos dos médicos que analisavam melhor o exame e que era pra retornar ano dia seguinte e ir direto pra o consultório do medico, ai eu me desesperei mais deixei pra saber o que se trava no dia seguinte.
Estava indo pra loja, durante o transito caótico do dia 28 de janeiro por volta das 09 horas  recebi um telefonema da minha irmã que ia passar la na loja pra irmos pois meu pai havia sido encaminha do pra a Fundação Pio XII, pois o medico disse que havia a suspeita de um tumor na coluna lombar, aquilo eu não tinha forças nem pra acelerar minha moto, quanto menos pra entrar dentro do carro quando minha irmã passou na loja pra me pegar  um buraco se abriu diante de mim. Acordei diante a mesa de um medico hematologista ele realizou algum testes no sangue pra saber se não havia leucemia, que foi descartado na hora . Ele nos em caminhou pra um neurocirurgião, onde ele pediu pra nos os outros exame s feitos ele analisou melhor e olhou dizendo friamente que em setembro de 2009, na ressonância meu havia um tumor renal muito pequena, e que naquele exato momento ele também queria nos informar que o tumor renal criou metástases pra coluna lombar mais especificamente pra vértebra L4 e L5.
Bom o Dr neurocirurgião disse que os próximos passos era pedir uma biopsia pra ver se o tumor seria maligno ou benigno, marcados pra fazer também exames mais detalhosos.
A biopsia ficou marca pra depois desse exames 2 meses depois. 
Esses  meses foram muito dificilíssimo pois as dores dele só aumentaram, íamos e voltávamos do pronto socorro do hospital, quantas vezes não chegávamos com o sol se pondo e saímos com ele nascendo, tudo pra tentar controlar as horríveis dores  que só aumentava a cada dia.  
        

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Onde tudo começou...

Esse Garoto apesar dos seu 56 anos, era um guerreiro sempre alegre e feliz...
Mesmo quando em setembro de 2009, ele começou a sentir fortes dores nas pernas e na coluna.
sempre quieto em seu sem ao menos demonstrar um pingo de dor, mesmo ele estando era muito difícil saber se ele realmente estava com dor, ele não gostava de demonstrar pra ninguém fraqueza, só realmente questionamos a sua ida ao medico ele disse:
 - Eu irei .
Até assustamos pois ele era contra qualquer forma de abordagem pra ele ir ao medico, sempre era "não quem procura acha".
Mais ele decidiu ir ao medico em setembro mesmo, ele tinha uma viagem marcada pra dezembro pra praia, o medico pediu algum exames e um deles foi uma ressonância. Ele retornou ao medico o medico passou remédios, as dores depois desses remédios acalmaram e ele tava ate bem.
Quando em dezembro por volta do aniversario dele 19ele estava  andando com auxilio de bengala com dores mais brandas mais o incomodava você percebia pelo seu olhar, que algo não estava bem, mais ele três dias depois foi viajar minha m~e Maria do Carmo, ainda o questionou em não ir pra praia ele disse que iria sim que estava bem.        

Ao meu campeão....Zampiii te amamos

Aqui eu (filho) de José Zampi publicarei tudo que esse herói passou durante quase 9 meses internado na luta contra um câncer... Conheça essa facinante e guerreira pessoa. Quero aqui de ante mão agradecer muito ao profissonais da fundação Pio XII e do hospital São judas Tadeu Unidade II, pelo o carinho e o principal o Amor a ele dado.        
                                       

                                                                                        Diego Alessandro Zampieri